É preciso abandonar a forma destrutiva de se comunicar

É preciso abandonar a forma destrutiva de se comunicar
14 ago 2021

Usar a comunicação destrutiva tira a atenção do outro do quê você está falando para a forma como está falando. Pode ser que ao ler o título deste texto você tenha pensado “mas eu converso normalmente com meu parceiro”, no entanto, o modo destrutivo está tão natural que às vezes você nem o percebe.

Ao começar a discutir um problema, é comum que você e seu cônjuge estejam em uma comunicação horizontal, que é feita de forma linear, no mesmo tom, de igual para igual. Entretanto, quando a mera conversa explode em uma briga, não é mais “vantajoso” falar com o outro assim, porque aparece a necessidade de competir para ver quem vai ficar com a razão ao final, e a partir disso, o ambiente em que estão se transforma em um ringue de vale tudo.

Conhecer seu companheiro intimamente se torna um álibi, porque lhe fornece a possibilidade de atingir seus pontos fracos com o intuito de desarmá-lo. Porém, reflita um pouco sobre isto. Seu companheiro confia em você a ponto de compartilhar suas fragilidades emocionais, logo usar isto contra ele só irá servir para minar a segurança que ele sente em estar ao lado.

Pode ser que você não acesse suas fragilidades, mas use de comportamentos do outro para imitá-lo e ridicularizá-lo. Psicologicamente falando, essas atitudes fazem com que um indivíduo retome, por vezes, sensações de vergonha, raiva, e insegurança que talvez tenha sentido na infância, sendo memórias primitivas que têm muita força sobre ele. Por isso, é preciso tomar cuidado com quais sentimentos causa-se no outro, e também com o que está colocando em jogo para fazer com que o parceiro não consiga mais rebater seus comentários durante uma discussão.

Por fim, procure eliminar também o sarcasmo. A ironia deixa o outro à beira do ridículo, e a chance do que você está dizendo ser completamente ignorado, é grande. Durante uma discussão, é básico que o casal compreenda que, enquanto um estiver saindo magoado e se sentindo rebaixo, isto impedirá a maturação do relacionamento. Assim, não se foge ao objetivo principal do relacionamento de casal que é crescerem jutos, com companheirismo e cumplicidade.

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Ana Carolina Morici
Ana Carolina Morici

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