Quando um dos parceiros enfrenta o burnout ou excesso de trabalho

02 out 2025
O excesso de trabalho e o burnout são cada vez mais comuns na vida adulta, e podem trazer sérios impactos não apenas para quem sofre, mas também para o relacionamento. Quando um dos parceiros está esgotado emocionalmente, é comum que apareçam sinais de irritabilidade, falta de energia, distanciamento ou dificuldade de se envolver em atividades do dia a dia. Para o casal, esse cenário pode gerar estranhamento e até um sentimento de afastamento.
Em primeiro lugar, é importante compreender que o burnout não se trata apenas de “cansaço” ou de falta de vontade. Ele envolve um desgaste físico e emocional intensos, que reduz a motivação e a capacidade de lidar com situações cotidianas. Reconhecer isso ajuda a não interpretar a apatia ou a falta de disposição do parceiro como desinteresse pela relação.
Outro passo essencial é incentivar a busca de ajuda. Psicoterapia, mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico podem ser necessários para a recuperação. Estar ao lado, reforçando a importância do autocuidado e demonstrando paciência com o tempo do processo, contribui para que o parceiro não se sinta sozinho nessa jornada.
Também é válido buscar pequenos momentos de conexão, mesmo em meio ao cansaço. Uma refeição juntos, uma conversa tranquila ou um gesto de carinho podem manter vivo o vínculo, sem impor grandes exigências ao parceiro que está em recuperação. O objetivo é mostrar presença e apoio, sem aumentar a pressão.
Por fim, é essencial que quem apoia também cuide de si. Viver ao lado de alguém que esteja com burnout, pode gerar preocupação e até sobrecarga emocional. Ter espaços próprios de descanso e, se necessário, buscar apoio psicológico, ajuda a manter o equilíbrio. Assim, o casal encontra mais força para atravessar esse período desafiador, até que a recuperação ocorra.