Ter algum familiar do cônjuge morando na mesma casa. Dá certo?

Shot of a young couple and their elderly parent spending some time together at home
18 fev 2024

Existe um ditado que diz que “quem casa, quer casa”, ou seja, ao se casar, o casal quer (e deve) construir sua vida juntos em um espaço só deles. No entanto, imagine um momento em que algum familiar de um deles precisa adentrar esse espaço, não para passar somente uns dias, mas para morar. Pode ser um dos sogros, um irmão, um sobrinho ou até mesmo uma tia, o conflito entre o casal diante dessa situação é quase certo.

É fundamental pensar inicialmente, qual é a real necessidade de essa pessoa ir morar junto com o casal, e se não existiriam outras formas de solução. Isto porque o outro cônjuge pode sentir que sua privacidade está sendo tirada, o que não deixa de ser verdade, além de o outro morador afetar completamente a dinâmica anterior da casa.

Sendo assim, é necessário acordar, inclusive com aquele que está prestes a entrar na rotina, quanto tempo a estadia irá durar. Além disso, os cônjuges precisam reconhecer as necessidades um do outro, bem como os limites de cada um, e ver se eles são negociáveis ou não.

No entanto há casos em que esta necessidade é real e a única solução é aceitar este parente como morador. Se dará certo ou não, apenas o diálogo entre o casal, poderá dizer. Assim, acordos se fazem necessários. É importante compreender que a casa e o espaço é dos dois e que não existe a possibilidade de um passar por cima do outro.

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Ana Carolina Morici
Ana Carolina Morici

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